sexta-feira, 5 de junho de 2009

Atitude de concentração


A atitude de concentração é condição indispensável da penetração e da produção intelectuais. Se estudas, dá-te por inteiro ao estudo. A dispersão deprime nossa capacidade de compreender e apreender. A disciplina pessoal para manter sob controle a busca imediata de prazeres que aliviem a tensão produzida pelo esforço intelectual, nos obriga a uma certa crueldade conosco, conseguida pelo espírito de sacrifício e de renúncia. O cultivo da atenção não é fácil nem imediato; exige mobilizar o melhor de nossas energias interiores. É preciso um tenaz esforço da vontade para evitar distrações alheias ao foco do nosso estudo ou nossa reflexão, controlando a imaginação, afastando desejos, devaneios, aspirações, preocupações, projetos:
Os antigos ensinam: age quod agis. Faze o que fazes. Entrega-te à atividade intelectual do momento, desligando-te de todas as outras obrigações. (...) Não te deixes perturbar por aquilo que ainda deves fazer. “A cada dia basta a sua pena” (Mt 6,34)

3 comentários:

  1. Atitude de concentração.
    A concentração é algo indispensável para o aprendizado. É uma atividade que facilita para uma boa assimilação de conhecimento, de reflexão a cerca da compreensão das nossas realidades. Porém, a concentração é um exercício de poucos, pois a minoria não consegue se desligar por um minuto se quer, de suas duras realidades. E esta, influencia de forma significativa (seja de forma positiva ou negativa) no aprendizado da pessoa. É perceptível a diferença de quem se concentra e se entrega ao aprendizado daqueles que não conseguem se firmar, se concentrar nos estudos. Pois não conseguem associar, contextualizar o aprendizado à sua existência. Para estes¸ o cultivo da concentração é um sacrifico, pois é difícil disfarçar, controlar seus anseios, medos, desejos que muitas vezes aspiram por algo imediato, contrário ao exercício intelectual que requer tempo, esforço, uma força intrínseca maior que o norteia a pratica da concentração. De sua realização.
    Francisca Vituriano.

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  2. Aceitar, para superar, o erro.
    Somos seres humanos, portanto sujeito a erros, mas também devemos ter a humildade de reconhecê-lo e a capacidade de concertar os deslizes de nossa inteligência. Inteligência falha é verdade, no entanto, faz parte de nossa produção e realização intelectual. O erro está sempre presente como desafios, porém, a nossa capacidade racional, não pode deixar abalar, neutralizar a nossa mente. Pelo contrário, a habilidade racional, a inteligência humana nos é dada e deve ser bem sucedida quando conseguimos fazer uma reviravolta de aprendizados em nossas vidas com a superação dos erros, levando-o como instrumento de motivação, correção e afirmação de que somos capazes de reconhecer nossos equívocos e contorna-los ao nosso favor. É importante reconhecermos que existe tanta mente pensante que se transforma em grandes gênios, no entanto, é parte também desses grandes intelectuais reconhecerem que não são o baluarte da verdade absoluta. Mas seres pensantes, cuja mente não é perfeita.
    Francisca Vituriano.

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  3. ATITUDE DE CONCENTRAÇÃO

    Vários são os elementos essências para a formação do aprendizado humano, um deles e indispensável para o entendimento é a concentração, pois sem ela o homem fica impossibilitado de garantir novas formas de conhecimento. Porém, nem todos conseguem fazer parte dessa prática, por vários motivos, um deles é que muitas pessoas não conseguem se desligar de situações externas daquela nova realidade que estar sendo inserido e não consegue se concentrar naquele momento, dificultando assim, o entendimento da realidade nova. As pessoas que apresentam facilidade de concentração demonstram uma maior abstração de conteúdos, internalizando melhor as novas informações, e conseguem de forma efetiva o aprendizado. Dessa forma, podemos perceber que a concentração ela é de fundamental importância para o aprendizado e a falta dela para o não aprendizado. Diante disso, percebemos que a realidade das pessoas contribui bastante para a questão da concentração, pois pessoas com situações mais agitadas e de difícil resolução, acabam internalizado essas realidades, se fechando de ser forma para novas experiências, todavia, nós enquanto sujeitos críticos e reflexivos temos que utilizar a nossa capacidade intelectiva para superar essas situações. Assim, precisamos cultivar o dom da concentração, pois é a oportunidade de nos livramos dos nossos medos e anseios momentâneos, caso contrário nos tornaremos sujeitos fechados a uma única realidade. A concentração é uma ferramenta importante para todos os setores da vida humana, proporcionando o homem uma forma de elevar a inteligência, para adquirir novos conhecimentos e descoberta do mundo, a fim de se tornar um sujeito ativo diante das situações diversas.
    Fabiana Borges Martins.

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