sexta-feira, 5 de junho de 2009

Aceitar, para superar, o erro


Mais longe irá na labuta intelectual quem reconheça o direito a equivocar-se. Nossas falhas e nossas imperfeições não devem ser motivo de desânimo e de crise na confiança em nós mesmos. Nossa memória é falha; nosso raciocínio, precário – o erro é, portanto, parte inerente do processo de pesquisa, de produção intelectual e de aprendizado. Mas, longe de questionar nossa capacidade de cognição, devemos confiar aos próprios recursos da mente a identificação e superação do erro. A inteligência é autocorretiva. Na relação com os outros, são essenciais o cuidado da sensibilidade e o respeito ao momento de desenvolvimento e às características pessoais: a atmosfera de tensão – às vezes de terror – produto de atitudes excessivamente rígidas e exigentes, minam a auto-confiança, extinguem o prazer e a motivação da aventura intelectual e paralisam a mente.

5 comentários:

  1. O erro é uma parte normal da vida. Se uma pessoa nunca sofreu um fracasso, então ela provavelmente não está a explorar em pleno todo o seu potencial. Muitas vezes, é somente através dos erros que nos colocamos no caminho do sucesso. Ninguém gosta de falhar. Errar na grande maioria das vezes faz disparar uma resposta emocional que nem todos nós sabemos lidar da melhor forma. A forma como lidamos com as nossas emoções depois de um fracasso, distingue a sua utilidade, ou ao invés, o seu tormento. Quer queiramos ou não, a adversidade faz parte da vida. Superar as adversidades é um dos maiores obstáculos que enfrentamos. Os problemas, sejam grandes ou pequenos apresentam-se a nós durante toda a nossa existência. Independentemente de quão animado, inteligente, ou contente estejamos no momento, independentemente de a vida nos correr às mil maravilhas, inesperadamente todos nós algumas vezes somos confrontados com problemas, lutas, desafios, dificuldades. É como se fossemos postos à prova, para vermos de que fibra somos feitos, como é que conseguimos enfrentar algumas situações catastróficas e angustiantes. Quando acontece, aceitá-lo é uma parte da estratégia para nos livrarmos de mais sofrimento. Aceitá-lo pode constituir uma forma de nos reestruturarmos e seguirmos em frente. A dificuldade de encarar algumas situações vem do medo, da insegurança e da autodepreciação. Sofremos para admitir os problemas e relutamos em pedir ajuda. Esquecemos que a vida é um desafio permanente e que sempre há obstáculos a enfrentar. Aprender a resolver problemas implica em lidar com o erro. Em uma sociedade que minimizamos o erro, ficamos cada vez mais despreparados para resolver nossos próprios problemas. É importante aproveitar aquilo que não deu certo, compreender os comportamentos e caminhos que não trouxeram bons resultados, tentar de formas diferentes e assim melhorar. Os sentimentos negativos e frustrações devem ser “jogados” fora depois dessa aprendizagem. Pe. Jocélio Alves da Silva

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  2. Aceitar, para superar, o erro.
    Somos seres humanos, portanto sujeito a erros, mas também devemos ter a humildade de reconhecê-lo e a capacidade de concertar os deslizes de nossa inteligência. Inteligência falha é verdade, no entanto, faz parte de nossa produção e realização intelectual. O erro está sempre presente como desafios, porém, a nossa capacidade racional, não pode deixar abalar, neutralizar a nossa mente. Pelo contrário, a habilidade racional, a inteligência humana nos é dada e deve ser bem sucedida quando conseguimos fazer uma reviravolta de aprendizados em nossas vidas com a superação dos erros, levando-o como instrumento de motivação, correção e afirmação de que somos capazes de reconhecer nossos equívocos e contorna-los ao nosso favor. É importante reconhecermos que existe tanta mente pensante que se transforma em grandes gênios, no entanto, é parte também desses grandes intelectuais reconhecerem que não são o baluarte da verdade absoluta. Mas seres pensantes, cuja mente não é perfeita.
    Francisca Vituriano.

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  3. ACEITAR, PARA SUPERAR, O ERRO

    O erro é uma realidade que faz parte dos seres humanos, somos seres racionais, por isso estamos sucessivos ao erro, através deles temos a oportunidade de aprimorar os nossos conhecimentos, corrigindo o que estar errado, pois quando temos a humildade de reconhecê-los, assumimos o compromisso de encontra novos aprendizados, aceitando que a nossa inteligência desliza e falha, mas, quando se corrige os erros se aprende uma realidade nova. Assim, percebemos que o erro se apresenta em nós, com desafios que precisam ser superados, no entanto a nossa capacidade intelectiva não pode sentir-se fragmenta por estar sujeita ao erro, pelo contrário, o homem tem que utilizar a sua razão para se contrapor aquela situação de risco, direcionando o homem a novos horizontes e a novas oportunidades de conhecer, se sentindo motivado a sempre estar conquistando novos conhecimentos. O conhecimento humano é fruto de uma evolução, por isso que constantemente passa por transformações, e nesse processo de transformações e aprimoramento do conhecimento que o ser humano pode cair em algumas situações que pode lhe levar ao erro, se equivocando diante das situações enfrentadas, mas, é nesse momento que percebe que nem um homem tem o conhecimento absoluto, que sempre vai existe uma realidade que precisa ser adaptada e aprimorada.
    Fabiana Borges Martins.

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  4. Estamos diariamente em busca da verdade, onde somos sujeitos a errar e acertar, tendo essas convicções diante das situações enfrentadas buscamos sempre o acertar. A nossa mente humana nos fragiliza a cair diante dos problemas, mais nossa capacidade de superação nos capacita a esta sempre em busca de novos horizontes, onde sempre seremos aptos a mudanças que transformam o nosso errar em aprimoramento que faz com que o ser humano seja capaz de progredir diante do seu pensar do seu agir e principalmente do seu conhecimento que diariamente esta em estado de evolução. Maria Emília Aguiar

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  5. (Francisco Alexandre Maciel de Lima - Pós em Filosofia da Educação. FCRS)
    MUITAS VEZES BRINCO MEUS ALUNOS, AO DIZER NO MOMENTO EM QUE ELES ESTÃO RESOLVENDO SEUS EXERCÍCIO: ERREM! PODEM ERRAR! POR QUE ACREDITO QUE NO MOMENTO EM QUE FORMOS REALIZAR AS CORREÇÕES, O APRENDIZADO SERÁ EFICAZ. PERCEBER QUE O QUE ELE FEZ ESTAVA ERRADO, NÃO DESANIMAR E AGORA PERCEBER A MANEIRA CORRETA DE SE RESPONDER. NO ENATNTO, SABEMOS QUE UM FATOR CHAMADO ORGULHO, MUITAS VEZES IMPEDE-NOS DE DEMONSTRAR A CAPACIDADE DE RECOMEÇAR. PENSO AS VEZES QUE O TEMOR ATORMENTA E FAZ COM QUE O INDIVIDUO IMAGINE-SE QUE SERÁ MENOS INTELIGENTE, POR QUE COMETEU UM ERRO, SEJA LÁ QUAL FOR. NÃO SEI DE FATO, QUEM É O AUTOR, SEI QUE NOITE ILUSTRADA CANTAVA "LEVANTA, SACODE A POEIRA E DÁ A VOLTA POR CIMA, RECONHECE A QUEDA E NÃO DESANIMA...". NÃO ESCOLHEMOS O ERRO OU ERRAR, ISSO É CLARO, MAS PODEREMOS SER PRODUTIVOS TAMBÉM SE ENTENDERMOS QUE O RECOMEÇAR NÃO DIMINUE O SER E NEM O FAZ SABER MENOS.
    (Francisco Alexandre Maciel de Lima - Pós em Filosofia da Educação. FCRS)

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